Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Luísa Augusta Gabriela Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-30032021-141414/
|
Resumo: |
Esta tese apresenta uma análise do metrô de São Paulo a partir de suas estações, projeto e arquitetura, para examinar as possibilidades de integração dos equipamentos de mobilidade e da infraestrutura ao espaço urbano. A metrópole de São Paulo é analisada no processo de formação do território, com contexto de construção da rede e da cultura de projeto que a produz. A análise dos projetos abrange paralelamente a escala metropolitana, da rede de mobilidade, e a escala local, da rua no bairro. A seleção de estações de cinco linhas distintas possibilita confrontar a produção desses equipamentos ao longo dos cinquenta anos do Metrô, atravessando a dimensão do planejamento urbano, nas políticas de desenho da rede e implantação, e a dimensão construtiva, dentro dos processos de projeto, obra, materialidade e composição dos espaços. A pesquisa organiza para análise três grupos de estações com implantações distintas que, com isso, levantam questões particulares quanto ao projeto: estações elevadas, de superfície e subterrâneas. No primeiro grupo, as estações se manifestam como monumentos na paisagem da cidade, ao mesmo tempo em que participam de sua dinâmica cotidiana; no segundo grupo, as estações de superfície que são interligadas a outras redes de mobilidade conformam terminais intermodais de grande impacto em seu entorno; no terceiro, as estações que vem do subterrâneo para abrirem praças públicas possibilitam o estudo da relação entre estações, praças e centralidades em São Paulo. Um último capítulo questiona os caminhos futuros para projetos de equipamentos de mobilidade, e coloca em paralelo o projeto do Grand Paris Express, em Paris, na França, e os atuais planos de expansão da rede paulista. Partindo de um sistema de fluxos e estações, e se debruçando sobre espaços de uso cotidiano, público, coletivo, comum e pedestre, a pesquisa aprofunda o tema do projeto de infraestruturas e aponta relações atuais entre arquitetura, mobilidade e espaço urbano. |