Linha Paulista do Metrô de São Paulo: reflexos da inserção urbana na arquitetura e no método construtivo das estações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Viegas, Mariana Felippe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-19042021-101842/
Resumo: Esta dissertação examina o processo de implantação do primeiro trecho da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, a Linha Paulista, com foco em suas estações. O estudo se propõe a investigar a inter-relação entre o projeto de arquitetura das estações e o meio urbano no qual estão inseridas. As quatro primeiras estações da linha -- Clínicas, Consolação, Trianon-Masp e Brigadeiro -- e as duas integrantes de sua primeira expansão -- Sumaré e Vila Madalena -- apresentam características que permitem identificar relações exemplares entre a arquitetura, os fatores determinantes do projeto, como método construtivo e programa, e os efeitos de sua inserção no território. Para analisar a arquitetura das estações, esta dissertação se vale da produção dos desenhos mais significativos dos projetos de cada uma delas, disponibilizando material iconográfico inédito dos objetos de estudo. A pesquisa identifica que o desenvolvimento dos projetos para estes espaços-equipamentos respondeu a sua dupla complexidade: tornar as estações lugares de suporte à vida urbana, qualificadas em si e em sua relação com o lugar de implantação; e, ao mesmo tempo, preservar e potencializar a capacidade de reorganização e democratização do território metropolitano enquanto rede de transporte urbano. Em consonância com um momento de reflexão teórica no campo da arquitetura e do urbanismo, a partir da década de 1970 as estações implantadas no Espigão Central inauguram na história do Metrô de São Paulo uma nova relação com seu entorno. A qualidade urbana das avenidas do Espigão Central da cidade, principalmente da Avenida Paulista, com seu desenho singular, irá permitir e nortear a arquitetura das estações e a implantação do sistema de mobilidade, em contraposição à experiência da primeira linha.