Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rafaela Bueno da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-29012024-174922/
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo identificar e analisar vocabulários, enunciados e as interações entre os internautas brasileiros na rede social digital Facebook a fim de compreender a produção e a circulação dos discursos sobre a punição em um ambiente de mídia com uma dinâmica de funcionamento própria que é a internet e, mais precisamente, as redes sociais digitais. A partir da análise de um caso específico - o do Supermercado Ricoy, no qual um adolescente negro foi amarrado e chicoteado pelos seguranças do estabelecimento; e também de um recorte específico de emissores - o das páginas dos veículos de comunicação G1 e o R7, pertencentes a dois dos principais conglomerados de mídia do Brasil. Foram analisados os comentários dos internautas em uma combinação de métodos quantitativos, com o uso de técnicas de Processamento de Linguagem Natural, e qualitativos, valendo-se da perspectiva de Michel Foucault de análise discursiva. Com esta combinação metodológica, foi possível analisar a emergência de um discurso que forma sujeitos, objetos e estratégias para lidar com o crime, a criminalidade e a violência urbana - o que havia sido identificado como \'fala do crime\' por Teresa Caldeira no final da década de 1990. A descontinuidade aqui se dá principalmente pelo registro das falas em um ambiente público, com a aceleração de trocas e de interações e a eliminação das limitações geográficas. Além disso, nota-se uma forte presença de um contradiscurso neutro ou não punitivista, que coloca em confronto direto outras perspectivas sobre o sujeito criminoso, a legitimidade das instituições e abre novas perspectivas sobre uma sociedade democrática e uma visão universal de cidadania. |