Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Patrícia Freitas dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-24072024-144342/
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Resumo: |
A Primeira Feira Paulista de Opinião (São Paulo, 1968) e a Feira Latino-americana de Opinião (Nova Iorque, 1972) foram espetáculos dirigidos e idealizados por Augusto Boal que deram impulso a uma forma radical de fazer teatral. Inseridas em um contexto de repressão ditatorial, as obras estabeleceram uma tentativa de recuperação do processo de investigação estética coletiva, iniciado nas primeiras experiências artísticas de Boal e ceifado com o golpe de 1964. Reunindo dezenas de artistas-colaboradores, ambas as feiras marcam uma perspectiva de trabalho teatral dialógico e aberto à intervenção de demais artistas e do próprio público, dentro e fora do Brasil. Embora sua fortuna crítica se reduza a um número inexpressivo de trabalhos, a força político-estética das feiras é materializada pelo seu caráter programático, que se inseria em um projeto cultural transnacional encabeçado por Augusto Boal desde 1967. Dividida basicamente em três eixos de análise, este percurso de estudos lança luz à formação das feiras dentro do trabalho teatral de Boal; à forma estética das feiras de opinião, que propunha um questionamento acerca das categorias estéticas hegemônicas; e à ação política dos espetáculos, ambos impulsionados por práticas de resistência ao regime militar no Brasil |