Estética do oprimido de Augusto Boal: uma odisséia pelos sentidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Conceição, Flavio Santos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/31258
Resumo: Augusto Boal, teatrólogo brasileiro, criou o Método do Teatro do Oprimido, que tem por objetivo potencializar as faculdades artísticas de todo ser humano. Para ele todo ser humano não só tem a capacidade de fruir a arte, mas é um artista em sua essência. Durante toda sua trajetória artística, Boal publicou peças teatrais, romances e livros teóricos que são a base de sua metodologia; sua última obra intitulou-se A Estética do Oprimido e foi lançada meses depois de sua morte em 2009. A presente dissertação visa à análise desse último livro, que é a fundamentação teórica de todo seu Método. Busco investigar quais novas práticas surgiram dessa teoria e quais teses corroboram ou não seu pensamento. No primeiro capítulo faço um levantamento histórico de Boal desde o Teatro de Arena até a criação do Centro de Teatro do Oprimido; o segundo capítulo traz a leitura particular que Boal faz do conceito de Estética; no terceiro capítulo conceituo o Pensamento Sensível e Pensamento Simbólico, bases para o entendimento de sua proposta; finalizando, no quarto capítulo, faço a ligação entre a arte e o cérebro, sugerida por Boal, buscando criar uma analogia entre a Teoria dos Neurônios Estéticos e a Neuroplasticidade. No decorrer da dissertação perceberemos algumas lacunas existentes nas ideias defendidas por Boal, meu objetivo é buscar caminhos para fundamentar suas teses com bases científicas comprovadas, a fim de fortalecer sua credibilidade acadêmica