Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Grola, Natã Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-21022024-142328/
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Resumo: |
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é classificado na literatura como um transtorno do neurodesenvolvimento humano e se apresenta de maneira particular em cada indivíduo, podendo alterar comportamentos diversos que envolvem a comunicação, a fala, interação social, as movimentações repetitivas e a coordenação motora fina e ampla. As causas para o TEA ainda não são totalmente conhecidas, contudo, por meio de estudos realizados no decorrer das décadas, sabe-se que sua origem é multifatorial, e os fatores genéticos são os maiores responsáveis. Neste sentido, prejuízos funcionais diversos são observados em pessoas com o Transtorno. Por conta destas deficiências funcionais muito tem se pesquisado sobre as funções motoras destes indivíduos visto o impacto prejudicial que os déficits na coordenação motora e funções executivas têm sobre a independência e desenvolvimento de habilidades sociais, além de afetar diretamente condições de saúde e integridade física e mental. Para tanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o Desenvolvimento Motor Grosso de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) antes e após um período de intervenção terapêutica de Fisioterapia, utilizando como ferramenta os Exergames. Com base na análise dos resultados deste trabalho foi possível observar uma diferença significativa no desempenho físico geral do grupo de participantes através do Quociente de Motricidade Grossa (p≤0,0277), como também nos Subtestes que avaliavam Controle de Objetos (p≤0,0180) onde são exigidas atividades de dupla tarefa e manuseios de instrumentos e no de Desempenho Locomotor (p≤0,0277) que quantificam tarefas que demandam força e controle proprioceptivo. A partir dos achados deste estudo, a intervenção com os Exergames, foi a principal responsável pela melhora no Desenvolvimento Motor Grosso de crianças diagnosticadas com TEA e se apresentou como uma forma reforçadora e funcional para a promoção de atividade física e reabilitação motora para este público. |