Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Menossi, Maria José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-16082004-143543/
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Resumo: |
A dor é uma das principais causas de sofrimento humano, comprometendo a qualidade de vida das pessoas e refletindo no seu estado físico e psicossocial. Em crianças e adolescente com câncer a dor pode ser causada pela própria doença, pelo tratamento e pelos procedimentos, potencializada pelo medo, ansiedade e incerteza. Tendo em vista as múltiplas dimensões que envolvem a dor da criança e do adolescente com câncer e que a caracteriza como um fenômeno complexo, os objetivos do presente estudo são descrever as vivências dos profissionais de saúde no cuidado à criança e ao adolescente com câncer em situações de dor, durante o processo de hospitalização, e analisá-las buscando fundamentação em algumas idéias acerca da complexidade enfocadas por Edgar Morin. Nesta pesquisa, de natureza qualitativa, utilizou-se a entrevista como recurso de coleta de dados. Participaram do estudo 16 profissionais da equipe de saúde do setor de onco-hematologia pediátrica de um hospital-escola do município de Ribeirão Preto. Os dados empíricos indicam que os profissionais reconhecem a importância da avaliação da dor, mas sua operacionalização é percebida como um desafio. Apontam as limitações do uso de escalas e no manejo da dor destacam como primordial a abordagem farmacológica. Manifestam sentimentos de impotência, angústia e sofrimento com a situação de dor. Permitem também vislumbrar possibilidades apresentadas pelos próprios profissionais, tais como a composição de equipes fixas integradas em um trabalho interdisciplinar e o envolvimento da família no cuidado. Os resultados apontam ainda para a necessidade de distinguir os múltiplos enfoques dos profissionais e compor uma unidade de cuidado em que esses enfoques sejam articulados de forma a atender ao cuidado das múltiplas dimensões da dor em crianças e adolescentes com câncer. Para que essa unidade de cuidado seja viabilizada ressalta-se a necessidade de articulação de todos os profissionais envolvidos no atendimento às situações de dor da criança e do adolescente com câncer hospitalizado por meio de um projeto comum, construído conjuntamente. |