Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pôrto, Débora Françòes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-25112024-133255/
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Resumo: |
Introdução: A Incontinência Urinária aparece com prevalência de aproximadamente 40% na população acima de 40 anos, sendo o diagnóstico mais comum do que outras doenças crônicas. Devido à alta prevalência é considerada um problema de saúde pública. No Brasil, a incontinência de esforço (IUE) chega a atingir 48% da população feminina, seu diagnóstico em mulheres é geralmente feito pela avaliação clínica com história médica detalhada e exame físico que inclui avaliação da força muscular e função do assoalho pélvico (AP). Além da avaliação clínica e teste físico, a paciente também pode realizar exames. A ultrassonografia transperineal é uma técnica não invasiva, segura e eficaz na avaliação da anatomia e função do assoalho pélvico, que permite a visualização das estruturas do assoalho pélvico. Existem poucos estudos que correlacionam a avaliação clínica fisioterapêutica com a avaliação ultrassonográfica transperineal, comparando grupos de mulheres com e sem IUE. Objetivo: Comparar a associação entre o esquema PERFECT (avaliação funcional do AP que inclui força, endurance e repetição das contrações), a manometria vaginal e a ultrassonografia transperineal em mulheres com e sem IUE. Métodos: Estudo transversal controlado com mulheres com e sem IUE, entre 18 e 60 anos, não grávidas, sem distúrbios musculares ou neurológicos e sem infecção urinária ativa. Excluímos mulheres com deficiência esfincteriana, escore de Oxford = 0 e prolapso grau 2. As mulheres foram avaliadas com o esquema PERFECT, manometria vaginal, ICIQ-SF, diário miccional e ultrassonografia transperineal incluindo variáveis como mobilidade do colo vesical, ângulo uretrovesical posterior, área de hiato urogenital, e espessura e área do músculo levantador do ânus. O teste de correlação de Spearman foi usado. Tamanho amostral calculado considerando correlação de 0,4; poder de 80%, alpha 0,05, de acordo com Eisenberg et al, 2007. Um teste de confiabilidade entre os avaliadores da pesquisa foi realizado, indicando excelente confiabilidade. Resultados: 51 mulheres com IUE e 47 sem IUE foram avaliadas. A idade média da amostra foi de 48,9 (9,4) anos. A ultrassonografia não mostrou correlação com o esquema PERFECT nem com a manometria vaginal. Houve correlação positiva entre a manometria vaginal e Power (r = 0,87), Endurance (r = 0,47) e Fast (r = 0,69); entre Power e Endurance (r = 0,53) e Fast (r = 0,67) e entre Endurance e Fast (r = 0,61). Houve correlação para a ultrassonografia: Colo vesical com altura H em repouso (r = 0,44) e altura H sob esforço (r = -0,62); Ângulo uretrovesical sob esforço com altura H em repouso (r = 0,49) e Ângulo uretrovesical em repouso (r = 0,74); Espessura do levantador do ânus com Área do levantador do ânus (r = 0,40). Conclusão: A avaliação clínica fisioterapêutica do AP não apresentou correlação com a avaliação de USG transperineal em mulheres com ou sem IUE. As medidas da avaliação funcional do AP e medidas do USG como altura H, amplitude da altura H e área de hiato urogenital foram melhores em mulheres sem IUE |