Exercícios dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária de esforço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fernandes, Ana Paula Dantas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8269
Resumo: A incontinência urinária de esforço (IUE) é definida como queixa da perda involuntária de urina as atividades e esforços como tossir e espirrar. Durante estes esforços a contração esfincteriana aumenta a resposta de repouso uretral em resposta ao aumento da pressão vesical para evitar o escape urinário. Porém, mulheres incontinentes apresentam atraso na transmissão pressórica da uretra sobre o aumento da pressão vesical devido contração esfincteriana débil e dorso caudal. Os exercícios dos músculos do assoalho pélvico (MAPs) atuam na progressão de suporte ativando o músculo à realizar .uma contração mais eficaz. Entretanto, muitas destas mulheres não são capazes de contrair a musculatura adequadamente. Considerando esta dificuldade, os cones vaginais (CV) são utilizados com objetivo de aprendizagem e sobrecarga. Apesar disto, o seu uso ainda não está bem definido na literatura. Visando verificar a sua eficácia no tratamento da IUE foi realizado o primeiro estudo, uma metanálise de estudos sobre exercícios dos MAPs, cones vaginais e incontinência urinária de esforço feminina. Na metanálise foi observado que os poucos estudos sobre o tema são de baixa qualidade metodológica e que os CV foram utilizados de forma passiva. Visando testar a aplicação dos CV de acordo com a recomendação proposta pela literatura, foi realizado um segundo estudo controlado e randomizado (ECR). O resultado encontrado no ECR mostrou que realizar os exercícios dos MAPs com ou sem CV, pode diminuir a IUE, apesar de não aumentar a força dos MAPs. O ECR aponta a necessidade de novos estudos com mulheres que não tenham força inicial os MAPs para verificar o efeito proprioceptivo dos CV para a aquisição da força dos MAPs