Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Aleixo, Natalia Devechio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-07042021-150818/
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Resumo: |
Observa-se na literatura a presença de escalas e métodos de avaliação com o objetivo de classificar a função dos MAP. Entretanto, suas categorias são variáveis e algumas vezes não apresentam claramente a definição de uma contração adequada, além de apresentar reprodutibilidade intraexaminador variável. Sabe-se que a palpação vaginal é o método mais comumente usado para a avaliação dos MAP e sua reprodutibilidade intraexaminador varia de moderada a boa (Laycock e Jerwood, 2001; Frawley et al., 2006; Sartori et al., 2015). Já o uso do dinamômetro não se encontra amplamente disponível, havendo a necessidade de confirmação quanto à sua reprodutibilidade intraexaminador de cada equipamento específico. Este estudo teve como objetivo primário verificar a reprodutibilidade intraexaminador da palpação vaginal, manometria e da dinamometria na aferição da função muscular em mulheres com e sem disfunções dos MAP; e como objetivos secundários, correlacionar os resultados da palpação vaginal, manometria e dinamometria na diferenciação da capacidade de contração dos MAP, utilizando a palpação vaginal como referência, além de comparar o nível de desconforto gerado pelos três métodos de avaliação. Trata-se de um estudo clínico de teste reteste. As participantes foram avaliadas por meio de palpação vaginal, manometria e dinamometria, em ordem aleatorizada, sendo solicitadas três CVM dos MAP para cada método de avaliação, onde foi considerada a média dos valores de pico para cada método. As análises dos dados foram realizadas por meio do software SPSS Statistics e Software Stata. Inicialmente foi realizada uma análise descritiva. Para avaliação da concordância nas diferentes avaliações foi feito o cálculo da reprodutibilidade intraexaminador para a contração voluntária máxima, considerando a média dos picos das três contrações voluntárias máximas para cada um dos métodos de avaliação. A reprodutibilidade foi analisada usando Kappa ponderado, Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e Bland Altman, com intervalos de confiança (CI) de 95%, sendo considerado estaticamente significativo p<0.05. Foram incluídas 40 mulheres, em sua maioria, autodeclaradas brancas, casadas, média de idade foi de 48,85 (±16,77) anos, fisicamente ativas e IMC na faixa de sobrepeso. Foi encontrada reprodutibilidade intraexaminador substancial para a palpação vaginal (k=0,8098; p=<0,001) e boa confiabilidade para dinamometria (ICC3,3=0,747; p=0,001). Além de ser encontrada uma boa confiabilidade e concordância ao comparar os resultados de palpação vaginal, manometria e dinamometria na diferenciação da capacidade de contração dos MAP, o que sugere que esses métodos são confiáveis. De modo geral, os três métodos foram bem tolerados pelas participantes, mas a palpação vaginal foi o mais bem aceito. Quanto à autopercepção houve uma estimativa limitada visto que apenas 40% das participantes relataram estimar uma percepção força de contração dos MAP similar à avaliada pela fisioterapeuta. |