Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Neves, Rafael Correia das |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-10052010-101210/
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Resumo: |
Muita discussão tem sido lançada sobre a adoção da progressão continuada como forma de organização do ensino fundamental no Brasil. Embora os trabalhos acadêmicos apontem na direção de que esta forma de organização não influencie o rendimento dos alunos a mesma opinião não é compartilhada pelos professores, estes normalmente têm uma opinião avessa à adoção deste regime de ensino. Trabalhos anteriores não analisaram o efeito da progressão continuada ao longo do tempo, identificando esta lacuna, esta dissertação pretende analisar os efeitos da mudança no regime de ensino de série para a progressão continuada sobre a proficiência dos alunos do ensino fundamental ao longo do tempo, utilizando dados em painel para esta finalidade. Neste estudo fazemos uso dos micro-dados dos Censos Escolares dos anos de 1999 e 2003 e dos SAEBs dos mesmos anos. Nossos resultados utilizando o método de diferenças em diferenças mostram que escolas que partiram inicialmente de séries e passaram a adotar ciclos tiveram um aumento na proficiência de seus estudantes de quarta série e esta política não teve um impacto estatisticamente significativo para os estudantes das oitavas séries. No entanto,o exercício robustez que fez o caminho contrário, ou seja, analisou a variação de proficiência nas escolas que transitaram de ciclo para série, também encontraram resultados positivos para esta mesma série, o que não nos permite inferir que exista um efeito causal resultante da adoção da política de progressão continuada. |