Avaliação, ciclo e progressão no ensino de matemática: uma consequência refletida ou uma saída aleatória?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Andrade, Afonso Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12062008-132214/
Resumo: Esta pesquisa é resultado da minha inquietação e do desconforto produzido ao longo dos últimos anos de atuação no magistério público, levando-me a questionar as hipóteses elaboradas e as finalidades identificadas na construção dos caminhos que culminaram na adoção do sistema de ciclos com progressão continuada implantado no Ensino Fundamental na Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo. Tendo como base tal inquietação, o objetivo deste trabalho é compreender melhor tal elaboração assim como de que maneira a ausência de novos métodos, estratégias e instrumentos de avaliação pode ser vista como possível fator presente na manutenção do baixo desempenho e na iminente possibilidade de fracasso na disciplina de Matemática ou de que forma estes assuntos se inter-relacionam. Considerando que os processos de construção (métodos) e de utilização dos instrumentos de avaliação sempre foram vistos como capazes de efetuar a mediação entre a \"medição do desempenho escolar\" (atribuição de conceitos ou notas) e a \"capacidade de apropriação de conhecimento\" por parte do aluno (sucesso ou fracasso na disciplina); sinto-me confiante em propor que os processos de construção e utilização dos instrumentos de avaliação podem ser postos como o foco principal de uma pesquisa.