Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Buoro, Edna |
Orientador(a): |
Tortella, Jussara Cristina Barboza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15437
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Resumo: |
A avaliação, no corpo das políticas educacionais, é um ponto importante a ser observado e ganha cada vez mais destaque, principalmente como ferramenta de aprimoramento e, se bem aplicada, representa a possibilidade de atenuar os desencontros avaliativos no ambiente escolar. Parece premente uma análise profunda acerca dos resultados do ato de avaliar na lógica dos Ciclos e da progressão continuada, que têm como diretriz repensar os tempos escolares, procurando respeitar o ritmo de cada aluno. Os estudos no meio acadêmico têm evidenciado distorções do entendimento de Ciclos e progressão continuada e apontamentos de prós e contras de cada um deles, demonstrando a problemática da prática avaliativa. Diante dessa realidade, levantamos a seguinte problemática: Como tem se configurado o processo avaliativo nos Ciclos e progressão continuada, em uma Secretaria Municipal de Educação de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, considerando os três âmbitos: Secretaria de Educação, escola e sala de aula? A partir dessa questão, temos outras decorrentes: Quais os documentos municipais oficiais que regulamentaram a implantação dos Ciclos e progressão continuada? Quais são os instrumentos de avaliação utilizados nas escolas? Foram participantes da pesquisa alunos do Ciclo I e IV do Ensino Fundamental; professores Ciclo I e IV do Ensino Fundamental; coordenadores pedagógicos das unidades escolares e da Secretaria Municipal de Educação (SME); diretores das unidades escolares; vice-diretores; diretores de Projeto Pedagógico da SME; e supervisores da SME. A coleta de dados se deu através de 241 questionários respondidos pelos diferentes públicos que estão inseridos no contexto escolar. Observou-se que os diferentes públicos desta pesquisa apresentaram como necessária a reprovação escolar, e uma tímida mudança nas ações avaliativas da escola. A utilização de provas, muitas vezes criticada, é identificada nos diversos discursos do aluno, professor, gestores e especialistas. Notamos, ainda, que a avaliação formal ou avaliação instrumental permeia todo o processo de ensino, procurando quantificar o conhecimento do aluno, em grande medida, de maneira pontual. Então, no lugar do Regime de Progressão Continuada e Ciclos, surgiu um modelo híbrido de seriação com Progressão Continuada e Ciclos, configurando o que denominamos de celeuma da promoção automática, uma ação irrefletida que causa danos para a educação. A escola fica em uma condição de passividade perturbadora. |