Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ono, Ida Bojicic |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-04082021-082159/
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Resumo: |
O crescente aumento da obesidade em crianças e adolescentes tem despertado interesses cada vez maiores de pesquisadores e agentes públicos do mundo todo, para investigar as causas, as consequências e as melhores políticas públicas para enfrentar o problema. Da mesma forma, os resultados insatisfatórios dos estudantes brasileiros, em toda a sua trajetória escolar, em avaliações internacionais e nacionais, como o Programa Internacional de Avaliação do Estudantes da OCDE (Pisa) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) têm despertado estudos visando entender as causas do baixo desempenho e suas consequências. A carência de base de dados que dispõem de informações sobre a saúde de escolares e notas de desempenho em testes de conhecimentos gerais e específicos numa mesma pesquisa dificulta em muito a análise do possível impacto de mudanças do perfil nutricional dos estudantes no seu desempenho escolar. Este estudo tem por objetivo investigar uma possível associação entre o peso de crianças e adolescentes e seu desempenho escolar. Especificamente, os objetivos são: (i) avaliar a influência do sobrepeso e obesidade dos adolescentes brasileiros do 9o ano do Ensino Fundamental sobre as proficiências em disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, utilizando-se a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar - PeNSE e a Prova Brasil e (ii) avaliar a influência do sobrepeso e obesidade das crianças e adolescentes de 5 a 19 anos sobre a frequência escolar, utilizando-se a Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF. No primeiro caso, estimam-se modelos pelo método de mínimos quadrados ordinários e no segundo caso, cria-se um pseudo-painel com dois períodos de dados e estimam-se modelos de efeitos fixos e efeitos aleatórios. Os resultados mostram efeitos estatisticamente significativos e negativos para a variável IMC e excesso de peso sobre a frequência à escola, ou seja, a obesidade diminui a frequência escolar de crianças e adolescentes em torno de 13% e 35%. |