Relações genéticas entre estrutura e esculturação morfológica na área de Botucatu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1975
Autor(a) principal: Stipp, Nilza Aparecida Freres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-153813/
Resumo: Na região do município de Botucatu, no Estado de São Paulo, foi estudada uma área de Cuesta, para se analisar a atividade do ciclo erosivo nas camadas de rochas, os principais tipos de rochas e as principais espécies minerais. Foram feitas descrições geológicas e geomorfológicas da região. Obtiveram-se dados climáticos de temperatura, precipitação e classificação dos solos. Foram amostrados quatro cortes topográficos na Rodovia Marechal Rondon, ilustrados por fotografias coloridas e distribuídos assim: A1 - correspondendo a um corte localizado no Reverso da Cuesta. A2 - correspondendo a um corte localizado no Topo da Cuesta. A3 - correspondendo a um corte localizado na Frente da Cuesta. A4 - correspondendo a um corte localizado na Baixada ou Depressão Ortoclinal. Utilizaram-se para tanto, mapas, dados de geomorfologia, geologia, clima, solos e fotografias aéreas do Município de Botucatu. Essas informações foram utilizadas para uma análise geral e discussão dos resultados que possibilitaram estas conclusões: 1 - O Topo da Cuesta é ocupado por uma camada de arenito, porém aflorando primeiramente, em alguns pontos, o basalto; o ciclo erosivo não está estacionado sobre o basalto, e sim, em atividade sobre o arenito. 2 - O arenito cozido é o produto típico do Metamorfismo Optálico que houve na região. 3 - Evidências texturais e estruturais indicam que imposições climáticas influíram de forma marcante nas formações presentes na região. 4 - Na nova nomenclatura geomorfológica não se denomina mais “serra” de Botucatu e sim “cuesta” de Botucatu, pois trata-se de uma forma de relevo escarpada de áreas sedimentares, fracamente inclinadas e resultante do trabalho da erosão diferencial, ficando o têrmo “serra” reservado para as escarpas mais fortemente inclinadas, em maiores altitudes.