Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fioravanti, Livia Maschio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14012014-124150/
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Resumo: |
O principal objetivo desta pesquisa é a compreensão do conflito entre as estratégias e os interesses que permearam a elaboração da Operação Urbana Butantã - Vila Sônia, na região oeste da metrópole de São Paulo, e as reivindicações e modos de apropriação dos grupos de moradores da área por ela abrangida. Parte-se da hipótese de que a diferenciação socioespacial, uma tendência decorrente da Operação Urbana independentemente de sua implantação, intensifica-se pelo conflito em torno dos antagônicos usos do lugar e pelas diferentes demandas e estratégias de luta que grupos de moradores de poderes aquisitivos distintos entre si apresentam diante das intervenções urbanísticas previstas pelos projetos de requalificação urbana. Estudamos a diferenciação socioespacial a partir de quatro lugares, três deles no perímetro da Operação Urbana. O estudo da Operação Urbana considerando esses lugares no Butantã nos permitiu apreender estratégias de classe em disputa pelo espaço, apontando a contradição entre uso e troca na produção do espaço urbano capitalista. Desvelamos de que modo o acesso à riqueza e à propriedade impõe limites à apropriação do espaço e resulta em necessidades e desejos diferenciados, seja em relação às intervenções então previstas pela Operação Urbana seja em relação à própria vida na cidade. |