Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sgarbi, Allyne Caroline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-20102020-125902/
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Resumo: |
O tsunami ocorrido no Oceano Índico, em 2004, tirou a vida de aproximadamente 250 mil pessoas. Surge em 2005, após a Conferência Mundial em Redução de Riscos de Desastres da Organização das Nações Unidas, o Quadro de Ações de Hyogo, com o objetivo de orientar os países na redução de risco de desastres naturais e as suas eventuais perdas, visando o período de 2005 a 2015 para a construção de cidades resilientes. Em 2015, a continuidade desse tema é tratada pelo Marco de Sendai (2015-2030). A redução de risco de desastres é uma preocupação mundial. No Brasil, o período de 1995 a 2014 mostra uma perda de 182 bilhões de reais com a ocorrência de desastres. Dentro dessa perspectiva, a preocupação com a infraestrutura das cidades para comportar o crescimento populacional aparece junto às reflexões de promover qualidade de vida e desenvolvimento sustentável. Nesse contexto mundial, são criadas as normas técnicas NBR ISO 37120 - Desenvolvimento sustentável de comunidades - Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida, ISO 37122 - Indicators for Smart Cities e ISO 37123 - Indicators for Resilient Cities. A ISO 37123 surge como um guia para as cidades obterem dados relevantes no gerenciamento de risco de desastres. A norma é dividida em 24 seções temáticas, que trazem um total de 68 indicadores de resiliência para o monitoramento. A presente pesquisa teve como objetivo principal a análise de resiliência da Subprefeitura do Butantã, pelos indicadores de resiliência selecionados dos temas de educação, meio ambiente e mudanças climáticas, finanças, governança, população e condições sociais e planejamento urbano. Parte importante desses resultados foram a análise do investimento anual em redução de risco de desastre da Subprefeitura do Butantã e o investimento em assistência social. Pelos indicadores também foi possível avaliar a área verde da região, as ações de mitigação das áreas de risco, a frequência de eventos de inundação e alagamentos, dentre outros fatores. Pôde-se concluir que os indicadores são essenciais no direcionamento das ações de promoção de resiliência e auxiliam a gestão a avaliar os investimentos realizados, o envolvimento da comunidade e a situação das áreas de risco e de vulnerabilidade. |