Bioecologia e controle de Gryllus assimilis (Fabr., 1775) (Orthoptera - Gryllidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Melo, Angela Maria Lyra Tavares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-180553/
Resumo: Considerando a importância do Gryllus assimilis (Fabr. 1775) como praga de hortaliças, desenvolveu-se um estudo bioecológico e de controle, com os insetos provenientes de uma criação massal mantida pelo Departamento de Entomologia da ESALQ. Para isto, foram estudados: 1 - Tabelas etárias de fertilidade e esperança de vida obtidas pela observação do desenvolvimento, reprodução e longevidade dos indivíduos provenientes de 100 ovos. Pelos resultados, determinou-se que a razão finita de aumento foi de 1.105 fêmeas por dia, e a duração média da geração foi de 73 dias. A esperança de vida para metade da população foi 5,2 semanas. 2 - Comportamento em relação à luz, utilizando um testador de luz com as lâmpadas modelo F15T8 com as seguintes especificações: amarela (GO), verde (G), azul (B), luz do dia (DL), ultravioleta (BL) e ultravioleta azul (BLB). Os resultados mostram uma maior atração pela luz amarela (29%) seguido da verde (22%), sendo que 75% dos grilos foram atraídos por todas as lâmpadas. 3 - Seleção de hospedeiro, medido através dos testes de atratividade preferência e índice de consumo de hortaliças. Para isto, foram empregadas folhas das seguintes hortaliças: tomate, chicória, espinafre, alface couve e almeirão. O tomate foi utilizado apenas no primeiro teste e nos outros foi substituído por batatinha. O teste de atratividade foi feito utilizando o testador de luz modificado e para os demais, caixas de papelão. Os resultados obtidos, indicaram não haver diferença entre as hortaliças na atratividade pelo cheiro. Através da avaliação da área foliar destruída, observou-se maior preferência alimentar para almeirão e alface, e menor para espinafre chicória, batatinha e couve. Com relação ao índice de consumo, constatou-se que este foi maior para espinafre e menor para alface. 4 - Teste de controle, realizado através de iscas confeccionadas com farelo de trigo (1 kg), açúcar (100 g), água (800 ml) e mais os inseticidas: Metomil 90% M (Lannate) - 50 g, DDT 50% M - 100 g, Piretrin 25% E (Decis) - 50 ml - Carbaryl 85% (Sevin) - 50 g. Das iscas tóxicas testadas, a formulada com Metomil foi a mais eficiente apresentando 97% de controle e a menos eficiente foi a formulada com Carbaryl com apenas 50%.