Caracterização e análise filogenética de espécies dos gêneros Anurogryllus, Urogryllus e Paranurogryllus (Orthoptera, Gryllidae), morfologia, citogenética, acústica, dna mitocondrial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Mesa, Paula Cecilia Garcia Novo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106534
Resumo: Foram estudadas espécies de grilos do gênero Anurogryllus, através de análises morfológicas, bioacústicas, citogenéticas e moleculares. Usando os mesmos métodos, Urogryllus toledopizai, Paranurogryllus capricórnio e Brachytrupes portentosus foram estudadas e incluídas como grupos externos na análise filogenética. Entre as populações de Anurogryllus foi detectada a ocorrência de seis espécies novas que são descritas taxonomicamente. As semelhanças morfológicas entre as espécies estudadas no gênero fazem necessário o emprego de outras fontes de informação na descrição das novas espécies. Nestes casos, foram utilizados outros caracteres disponíveis. Assim, apresenta-se uma chave de identificação para dez espécies do gênero, a partir de dados morfológicos e bioacústicos. Análises citogenéticas mostraram que é possível determinar um cariótipo básico entre as espécies estudadas com 2n=23,X0 nos machos com todos os autossomos acrocêntricos e diferença gradual de tamanho. Esse cariótipo está presente em A. timidus e A.arboreus. Em cinco espécies, A. magnobadius, A. polymorphus, A. marimontanus, A. flavus, e A. muticus, foram encontrados rearranjos interpretados como sendo fusões cêntricas, presentes até em número de três na mesma população, em estado hetermórfico. Este fato promove um alto grau de polimorfismo intraespecífico, o que dificulta a discriminação específica, a partir dos cariótipos. Essa dificuldade se agrava pela impossibilidade de determinar quais são os pares do cariótipo básico que participam de cada rearranjo. Em A. walkeri, no entanto, um cariótipo muito singular para o gênero foi encontrado, com 2n=12, XX e 2n=13,XX nas fêmeas, sendo a variação no número de autossomos provocada pela ocorrência de um rearranjo em estado heteromórfico...