Tecnologia, emancipação e consumo na arquitetura dos anos sessenta: Constant, Archigram, Archizoom e Superstudio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Kamimura, Rodrigo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-05012011-153250/
Resumo: A presente dissertação aborda o pensamento arquitetônico europeu dos anos sessenta. Foca, particularmente, sobre a produção \"visionária\" do holandês Victor Nieuwenhuys (cujo pseudônimo era \"Constant\"), do grupo de arquitetos ingleses Archigram e dos grupos de arquitetos e designers italianos Archizoom e Superstudio. Analisa em que medida o avanço tecnológico e as novas teorias de informação/comunicação influem sobre tal arquitetura, produzindo uma hibridização entre conceitos advindos de diferentes esferas disciplinares. Avalia, como estudos de caso, alguns exemplos destas projeções: o projeto para a New Babylon, de Constant; a Plug-in City, de Archigram; o Monumento Continuo, de Superstudio; e a No-Stop City, de Archizoom; e como estas articulam a busca por emancipação social e/ou coletiva e as implicações do projeto arquitetônico com a crescente afirmação de uma sociedade de massas orientada para o consumo. Indaga, finalmente, sobre como estas propostas de cidades - ou não-cidades - ficcionais relacionam-se com as transformações sociais, políticas e econômicas em curso, quais as suas implicações em relação ao panorama histórico no qual se situam e que tipo de contribuição trazem para o debate acerca dos problemas das cidades reais.