Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Melo, Cristina Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21203
|
Resumo: |
As décadas de 1950, 60 e 70 refletem importantes transformações na maneira de encarar o pensar (e o fazer) arquitetura, principalmente na Europa, resultado da transição de gerações (antes de depois da Segunda Guerra Mundial), mas sobretudo pelo impacto da cultura pop que, em ascensão, estimula a juventude e lhe dá novos parâmetros de ação. As condições urbanas do pós-guerra ¬¬– e toda a complexidade que esse momento carrega –, aliadas a um processo investigativo multidisciplinar, sugerem uma possível condição ideal para o desenvolvimento do pensamento crítico, insurgente e renovador naquele momento. Esta é a amálgama que possibilita a discussão central desta pesquisa, dentro das concepções de três diferentes atores que, em seus processos projetuais, encararam novas abordagens para suas ideias de transformação urbana e arquitetônica. Busca-se, então, construir pontes entre as metodologias de criação imagética dos projetos visionários de Yona Friedman, Archigram e Superstudio, fundamentados nas análises dos estudos de caso selecionados: Ville Spatiale, a revista Amazing Archigram “Zoom” e o Monumento Continuo, respectivamente. A partir destas obras, é possível evidenciar todo um processo de transição na maneira de representar as propostas, combinando duas ou mais técnicas e recursos visuais. Articula-se o discurso numa perspectiva historiográfica, de forma a construir descrição circunstanciada pela condição do pensamento arquitetônico do cenário da época, buscando investigar as intenções das narrativas visuais do repertório dos autores estudados. O que, finalmente, pode-se destacar, dentro deste conjunto de obras, é a possibilidade de que as mídias híbridas profusamente utilizadas sejam, de fato, a resposta mais adequada para as arquiteturas de papel – ou as utopias urbanas desenvolvidas por esses pensadores-artistas. O legado crítico discutido aqui é objeto de investigação e referência para inúmeras propostas, uma vez que as mídias e a forma de suas manipulações se transformaram junto à tecnologia. Assim, ainda hoje, a criação de narrativas gráficas continua instigando e promovendo novas possibilidades de representação arquitetônica ou, pelo menos, de reflexão sobre a função da arquitetura na sociedade. |