Evolução tectono-termal da região nordeste de Minas Gerais e Sul da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Litwinski, Newton
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-30062015-153231/
Resumo: A evolução tectono-termal da Região Nordeste de Minas Gerais e Sul da Bahia (E do meridiano \'42 GRAUS\'00\' WGr entre os paralelos \'15 GRAUS\'00\' e \'18 GRAUS\'00\') é interpretada a luz de estudos estratigráficos/litológicos, estruturais, petrográficos, petroquímicos, de metamorfismo regional/retrometamorfismo e radiocronológicos. É assinalada uma evolução em regime de cinturão móvel que inicia-se no Proterozóico Inferior ou no final do Arqueano. O nordeste da região atinge estabolidade crustal entre 1.700 m.a. a 1.800 m.a. (Craton do São Francisco) enquanto que o restante da área permanece com mobilidade crustal até o final do Proterozóico Superior. As paragênes minerais revelam um metamorfismo (ocorrido há cerca de 650 m.a.) de grau médio a forte (parte central da região), sob condições de P\'H IND.2\'0 = Pt e temperatura elevada, excluída a área do Craton do São Francisco no sul da Bahia. Os estudos radiocronológicos sugerem idades brasilianas para rochas graníticas pós-tectônicas, assim como para aquelas pré-existentes que sofreram rejuvenescimento isotópico e metamorfismo nesse ciclo (com exceção no extremo nordeste da região, onde mostram idades arqueanas e proterozóicas inferior). Os dados petroquímicos indicam uma origem paraderivada para a grande maioria dos metamorfismos da região. A associação desses dados com os estudos petrológicos sugerem um metassomatismo K ou Na durante o Ciclo Brasiliano. A evolução tectono-termal da região do Ciclo Brasiliano processou-se em três regimes distintos. Em condições plataformais (Craton do São Francisco no nordeste da região) com magmatismo fissural, reativações de falhas e deposição sedimentar em bacia trafogênica (Grupo Rio Pardo). Outro de cisalhamento dútil segundo uma faixa margeando o Craton do São Francisco no Sul da Bahia (NE da região). E um terceiro regime de dobramentos e falhamentos com polaridade para o craton a oeste.