Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Flores, Ismael Perez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-17012023-200833/
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Resumo: |
Introdução: A redução da mortalidade por sepse, observada nos últimos anos, levou a um aumento importante no número de indivíduos com complicações crônicas por esta doença. A disfunção cognitiva a longo prazo é uma das principais alterações presentes nestes indivíduos, estando relacionada a diversos distúrbios no sistema nervoso central e compondo a denominada encefalopatia séptica, que têm na neuroinflamação uma parte central do seu mecanismo fisiopatológico. Os neuropeptídeos e as catelicidinas, neste contexto, são peptídeos com importante papel no sistema imunológico e na resposta inflamatória, tendo uma participação fundamental no processo neuroinflamatório. Metodologia: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das catelicidinas na neuroinflamação precoce e tardia em modelo experimental de sepse, utilizando camundongos selvagens e deficientes em CRAMP. Para atingirmos este objetivo, foram mensuradas diversas citocinas no plasma destes animais, e foram dosados diversos neuropeptídeos no hipocampo e no córtex pré-frontal dos mesmos, antes e após sepse experimental. Resultados: Foram identificados níveis mais elevados de IL-6 e MCP-1 no plasma dos animais selvagens, 24 horas após a indução do modelo de sepse (ligadura e punção cecal), em comparação aos animais CRAMP \"knockout\". Maiores níveis de neurotensina e substância P foram detectados no hipocampo dos animais selvagens, tanto nos controles saudáveis, quanto 24 horas após indução de sepse, quando comparados aos animais deficientes em CRAMP. Não foi observado nenhuma diferença significativa nas dosagens dos neuropeptídeos no córtex pré-frontal, em todos os grupos analisados. Conclusões: Os nossos achados sugerem que as catelicidinas exacerbam a resposta inflamatória, ocasionando elevação nos níveis plasmáticos de algumas citocinas e nos níveis de substância P e neurotensina no hipocampo, mas não no córtex pré-frontal |