Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Miriam Rosa dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-03102014-113719/
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a compreender os processos subjetivos implicados na descoberta de ser negra. Analisamos o legado histórico deixado à população negra, a saber: o escravismo, o racismo e a ideologia do embranquecimento e os desdobramentos destes sobre a subjetividade da mulher negra. Apresentamos um breve panorama dos estudos da Psicologia sobre a temática racial. A pesquisa de campo se desenvolveu a partir do depoimento de três mulheres negras, de diferentes localidades do país, que embora pertencentes a realidades culturais e geográficas distintas, mostraram núcleos comuns na experiência de descoberta da negritude, núcleos também partilhados por esta pesquisadora. Foram utilizadas entrevistas abertas, não diretivas, visando uma narrativa livre, que privilegiasse o trabalho da memória. Para análise dos dados foram usados os referenciais da Psicanálise, Psicologia Social, estudos sobre Raça, Racismo e Afrodescendência. Percebemos ao final da pesquisa que a descoberta de ser negra redunda em significativa reelaboração subjetiva, especialmente pelo rompimento com o Ideal de Ego Branco e pela reconexão com as origens, promovendo empoderamento de longo alcance que estende-se á comunidade de pertencimento |