Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Maia, Claudia de Castro Rizzi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-02022015-083608/
|
Resumo: |
Resumo Introdução: Estudos epidemiológicos reportam elevada prevalência de lesão periapical em diferentes países, concluindo que esta constitui um problema de saúde que afeta grande parte da população. Proposição: O objetivo deste estudo clínico randomizado foi efetuar uma avaliação comparativa pós-tratamento endodôntico de dentes permanentes com lesão periapical crônica, realizado em sessão única ou em duas sessões com o uso de hidróxido de cálcio, por 14 dias, como curativo de demora entre sessões, por meio de exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Metodologia: Foram selecionados 26 dentes pareados de 13 pacientes atendidos na clínica de Endodontia da Universidade Ceuma (UniCeuma), de São Luís - MA, os quais foram divididos randomicamente em dois grupos (n=13/grupo) empregando a técnica de amostragem casual simples (sorteio). No Grupo I os dentes foram instrumentados e obturados na mesma sessão, enquanto no Grupo II, após a instrumentação, foi utilizado curativo de demora entre sessões com a pasta Calen®, por 14 dias, quando então foi efetuada a obturação dos canais radiculares. As imagens de TCFCs foram obtidas em dois momentos distintos: (1) antes do tratamento; e (2) após doze meses do tratamento. O volume das lesões foi obtido pré e pós-tratamento endodôntico, em mm³, e foi calculada a porcentagem de redução volumétrica das lesões periapicais para cada grupo. A redução volumétrica dos dentes dos Grupos I e II foram comparadas por meio do teste t de Student para amostras pareadas. Foi avaliado também se havia diferença estatisticamente significante na frequência de casos com redução volumétrica maior que 50% entre os Grupos (α² likelihood ratio). Os testes foram realizados empregando o programa estatístico SPSS 19.0, com nível de significância de 5%. Resultados: Os volumes tomográficos médios iniciais e finais das lesões periapicais dos Grupos I e II foram, respectivamente, GI - 73,47 mm³; 27,73 mm³ e GII - 65,94 mm³; 12,84 mm³. A redução percentual média das lesões periapicais foi maior para o Grupo II (79,25%), em comparação ao Grupo I (68,35%), embora sem apresentar diferença significante (p>0,05). Não foi observado reparo completo, após 12 meses, em nenhum caso, em ambos os grupos. Observou-se redução superior a 50% em todos os dentes do Grupo II, enquanto que apenas 69,2% dos dentes do Grupo I atingiram esse percentual, evidenciando que a redução volumétrica da lesão periapical superior a 50% foi maior com o uso do curativo de demora entre sessões (p<0,05). Conclusão: A avaliação pelo método da TCFC, no período de 12 meses, não evidenciou reparação completa em nenhum dos casos tratados em sessão única ou com o uso de curativo de demora entre em sessões, demonstrando que esse período de acompanhamento não é suficiente para a regressão total da lesão periapical. Em ambos os grupos foi observada redução volumétrica das lesões periapicais semelhante após 12 meses, sendo que foi evidenciado reparo mais avançado (mais de 50% de redução volumétrica), no grupo onde foi utilizado curativo de demora entre sessões à base de hidróxido de cálcio por 14 dias, fornecendo subsídios para sua indicação do ponto de vista clínico, em dentes portadores de lesão periapical crônica, previamente à obturação dos canais radiculares. |