Tomografia computadorizada por feixe cônico para identificação de defeitos ósseos peri-implantares quimicamente simulados em costelas bovinas frescas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinheiro, Lucas Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23147/tde-17062015-130143/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia, sensibilidade, especificidade e concordância inter e intra-observador dos exames radiográficos: radiografia periapical digital indireta (RP) por meio de placas de fósforo e tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) na detecção de defeitos ósseos peri-implantares quimicamente simulados com Ácido Perclórico a 70%. 80 implantes foram instalados em blocos de costela bovina. Os implantes foram divididos em 2 grupos (grupo controle e grupo teste), em seguida o grupo teste foi dividido em 2 subgrupos (G1 e G2). O grupo G1 foi exposto a 4h de ácido causando defeitos de aproximadamente 3-4 mm de profundidade e largura <=1 mm, enquanto o grupo G2 foi exposto a 12h . Posteriormente, as amostras foram submetidas a um sistema de Radiografia digital indireta por meio de placa de fósforo (CS 7600) e a dois diferentes tomógrafos, utilizando variados protocolos (iCAT Next Generation e 3D Accuitomo 170). Os observadores avaliaram as imagens em um programa de visualização independente (OsiriX MD) utilizando a ferramenta a 3D-RMP que permite explorar cortes axiais, coronais, sagitais, parassagitais e circunferenciais simultaneamente. Nas amostras avaliadas por radiografia periapical, os valores da ASC encontrados nas amostras com defeitos ósseo menores variaram entre 0,442 a 0,534; no iCAT Next Generantion, variaram entre 0,645 a 0.828 em dois protocolos diferente. No 3D Accuitomo 170, variaram entre 0.563 a 0.904, em protocolos diferentes. No grupo com defeito ósseos maiores os resultados foram superiores. Na radiografia periapical, os valores encontrados variaram entre 0,652 a 0,771; no iCAT Next Generation, variaram entre 0,708 a 0,946 em dois protocolos diferentes e no 3D Accuitomo 170, entre 0.628 a 0.962 em 4 protocolos diferentes. A radiografia periapical foi a modalidade testada que obteve pior desempenho, especialmente no grupo de lesões menores. O protocolo de 90 kVp, FOV 4x4 cm e 1009 projeções de raios-X do 3D Accuitomo 170 foi o que obteve os valores de diagnóstico mais altos. A TCFC obteve resultados mais satisfatórios que a RP para a detecção de defeitos ósseos peri-implantares. Porém o uso da TCFC deve ser cauteloso e criterioso na hora da escolha do protocolo de aquisição adequado para cada situação.