Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lanza, Lara de Faria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-15012013-150720/
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Resumo: |
Os cânceres ou neoplasias malignas vêm assumindo um lugar cada vez mais importante entre as doenças que acometem a população feminina, representando no Brasil e no mundo, importante causa de morte. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o primeiro entre as mulheres. Os avanços da medicina, possibilitando tratamentos mais eficientes e técnicas que viabilizam a detecção precoce, têm contribuído para o aumento da sobrevida das mulheres com câncer de mama.Tendo em vista a alta incidência do câncer de mama eo aumento da sobrevida, faz-se cada vez mais necessário compreender a realidade destas mulheres que experienciam o adoecimento e a sobrevivência a ele. Este trabalho teve como objetivo compreender a experiência de sobreviver ao câncer de mama a partir de elementos presentes nas histórias de mulheres sobreviventes. O estudo é de natureza qualitativa, realizado com 15 mulheres sobreviventes de câncer de mama, que haviam concluído o tratamento há no mínimo cinco anos. A técnica utilizada para coleta de dados foi a entrevista narrativa e a análise foi feita com base nos estudos de Little et al. (2002) e Frank (2012). Os dados foram organizados em torno de três momentos principais: o início da história - o diagnóstico; o enfrentamento - tratamento; e o desfecho - retomando a vida, buscando compreender o sentido que cada participante atribuía a sua história enquanto uma pessoa que passou pelo tratamento do câncer e sobreviveu. Foi percebido que muitas mulheres tiveram sua identidade mudada após a experiência do adoecimento e a maioria delas conseguiu retomar sua vida a uma condição semelhante à anterior à doença. Assim os resultados revelam a singularidade e diversidade no modo de experienciar o adoecimento e a sobrevivência e as repercussões desta experiência na identidade da mulher. |