Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pozo, Gilmar de Paiva dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18012011-094749/
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Resumo: |
A necessidade de contornar o problema da falta de contingente no interior do exército brasileiro no momento posterior à emancipação política levou à incorporação de estrangeiros durante o primeiro reinado. Para tanto, o governo imperial arregimentou alemães e irlandeses para servirem como soldados a fim de fortalecer as tropas no conflito que se agravava na região da Cisplatina. Em 1827, quando desembarcaram os primeiros irlandeses no Rio de Janeiro, estes estrangeiros recusaram-se a servir como mercenários, afirmando terem sido contratados como colonos. A demorada resolução desta questão e a tensa relação vivida no cotidiano destes imigrantes, agravando a já grave situação das tropas alemãs aquarteladas na cidade, levaram a diversos conflitos que tiveram seu cume na revolta das tropas em junho de 1828. Esse evento particular permite compreender como o Estado Nacional brasileiro no momento de sua conturbada instauração, passava em seu processo de consolidação administrativa por um momento delicado, pois, ao mesmo tempo em que era necessário garantir a manutenção territorial, era imprescindível definir os requisitos mínimos para a formação da futura nação, e de quem poderia ou não ter o direito de pertencer a ela. |