Cancros em Eucalyptus grandis: relação entre incidência e qualidade de sítio, taxonomia da espécie de Valsa associada e sua patogenicidade comparada com Cryphonectria cunbensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Auer, Celso Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-111652/
Resumo: Levantamentos da incidência do cancro e árvores de Eucalyptus grandis, com idades variando de 3 a 4 anos, e dos fungos associados foram feitos em talhões situados em Altinópolis, Luiz Antonio e Moji Guaçu, no Estado de São Paulo. A maior freqüência da doença foi encontrada em Altinópolis, com Cryphonectria cubensis e Valsa sp associados aos crancos. Houve maior proporção de cancros basais em relação aos não Basais, independente do local, e a associação de C. cubensis a cancros Basais e de Valsa sp. aos não basais. Altinópolis é uma região com sítios de qualidade inferior ao desenvolvimento de E. grandis, expressa pelo menor índice de sítio, pela maior freqüência de árvores mortas mais falhas e pela ocorrência de seca de ponteiros, em relação a Moji Guaçu. As propriedades físicas do solo explicaram, em parte, a maior ocorrência da doença e uma relação negativa e significativa foi estabelecida entre o teor de argila mais silte e a respectiva incidência de cancro. A patogenicidade de Valsa sp. foi testada em plantios comerciais, com idades variando de 3 a 4 anos, em Altinópolis, tendo C. cubensis como controle. As lesões produzidas por Valsa sp. foram menores, quando comparadas com C. cubensis. Em todos os casos, os fungos inoculados foram reisolados de fragmentos de casca, após plaqueamento em meio BDA. Os resultados sugerem que Valsa sp. é um fungo com baixa patogenicidade ou um patógeno secundário em E. grandis. Em um ensaio efetuado com clones, encontrou-se uma interação entre clones e os fungos testados. O exame das características de crescimento e das estruturas reprodutivas de Valsa sp. Coletadas revelou uma taxa de crescimento ótima, em meio BDA, a 30°C e permitiram classificar este fungo como Valsa ceratosperma (Tode : Fr.) Maire e seu respectivo anamorfo como Cytospora sacculus (Schw.) Gvrit.