Crescimento e estado nutricional de Eucalyptus citriodora cultivado sob doses de boro e sua relação com a agressividade de Botryosphaeria ribis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Silveira, Ronaldo Luiz Vaz de Arruda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191218-163216/
Resumo: Um experimento em casa de vegetação foi realizado para verificar-se o efeito do boro sobre o crescimento e a concentração de nutrientes de Eucalyptus citriodora, e sua relação com a suscetibilidade das plantas ao Botryosphaeria ribis, um patógeno que comumente está associado aos cancros e “dieback” no campo. Sete doses de boro foram estudadas: 0; 0,125; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 mg L-1 de B. Aos 12 meses após o início dos tratamentos, o fungo foi inoculado por ferimento na região basal, mediana e apical do caule, usando-se riscos de micélio - àgar. Sessenta dias após a inoculação, as lesões foram avaliadas, medindo-se o comprimento no sentido longitudinal do caule. Antes e após a inoculação foram realizadas, medições de altura, diâmetro basal e mediano. As plantas foram separadas em folhas superiores e inferiores, ramos e caule, no final do ciclo, para análise química visando determinar a concentração dos macro e micronutrientes, com exceção de Cl e Mo, além do material seco. Os resultados obtidos indicaram que a omissão de boro limitou o crescimento das plantas, expresso pelo diâmetro, altura e produção de material seco, e aumentou a agressividade de B. nibis. O comprimento das lesões foi maior na posição basal do caule, quando comparado com as outras posições. As concentrações foliares de boro na faixa de 30 a 240 mg kg-1 de B não influenciaram o crescimento das plantas e a sua susceptibilidade a B. nibis. Observou-se que a omissão de boro induziu a deficiência de potássio e que não houve efeito de toxidez de boro até 4,0 mg L-1 de B, sendo o E.citriodora assim classificado como uma espécie tolerante ao boro. O E.citriodora também foi considerado como uma espécie pouco exigente em boro, uma vez que pequenas doses de boro na solução foram suficientes para se ter um crescimento normal da espécie