O cancro do eucalipto causado por Cryphonectria cubensis: sua dinâmica, quantificação e perdas avaliadas em um plantio de Eucalyptus grandis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Camargo, Luis Eduardo Aranha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20190821-124911/
Resumo: Com o objetivo de se obter informações sobre a dinâmica do cancro do Eucalyptus causado por Cryphonectria cubensis (Bruner) Hodges, bem como sua quantificação e perdas associadas, estudou-se a ocorrência natural da doença em um teste de progênie de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden (Coff's Harbour) cuja avaliação da doença iniciou-se aos 2 anos de idade e estendeu-se, anualmente, até o final da rotação. Entre os modelos epidemiológicos testados (logístico, monomolecular e Gompertz), o monomolecular foi o que melhor se ajustou aos dados, indicando que, pela taxa de infecção verificada, embora a doença seja teoricamente de juros compostos e também poliética, sua dinâmica, para as condições do experimento, é muito lenta, podendo assumir características de doenças de juros simples. Foi verificada também uma brusca elevação na taxa de infecção aos 60-72 meses de idade. Procurou-se associar tal fenômeno aos dados climáticos da região e discutir-se também o possível efeito do estádio da cultura. Relações significativas foram encontradas na análise da regressão entre os dados de incidência e severidade média ao nível de progênies, indicando assim a possibilidade de se estimar a severidade por meio da incidência. As relações permaneceram constantes durante todo o ciclo, não diferindo de ano para ano. Encontrou-se também uma associação entre idade do cancro redução na taxa de crescimento para árvores com DAP entre 5-10 cm. Foram comparadas 3 idades de cancro, compreendendo árvores infectadas aos 2, 4 e 7 anos de idade. Árvores infectadas aos 2 e 4 anos apresentaram taxas de crescimento significativamente menores do que árvores sadias pertencentes à mesma classe de DAP. Tal fato não foi estatisticamente significativo para árvores com diâmetro superior a 10 cm, embora as árvores sadias tenham apresentado as taxas mais elevadas de aumento volumétrico.