A gestão das competências organizacionais em empresas da cadeia de valor para provimento de telefonia celular de 3ª geração (3G).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Silva, Sandro Marcio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
3G
G3
HR
RH
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22102002-125128/
Resumo: A tese teve como objetivo analisar os processos de desenvolvimento e compartilhamento intra-empresarial de competências organizacionais. Foi analisada a relação entre a Telemig Celular e as empresas que com ela compunham, em junho de 2002, a cadeia de valor para provimento de serviços de telefonia celular. O desenvolvimento das competências organizacionais foi analisado à luz da perspectiva de oferta dos serviços de 3G. A Telemig Celular foi analisada por meio de entrevistas e um workshop junto ao corpo gerencial. As demais empresas da cadeia foram abordadas via entrevistas junto às gerências de RH e estratégia. A utilização do modelo de Fransman mostrou que as relações entre as empresas ainda não constituem efetivas parcerias. Os elos mais forte da cadeia – indústria de equipamentos, baseada no domínio tecnológico, e operadoras, baseadas no acesso ao usuário final - têm liderado as decisões mais importantes da cadeia. Observou-se que o desenvolvimento das competências organizacionais é mais estruturado na camada 1, em que há claras regras de desenvolvimento e proteção das competências, além de diretrizes e alocação de recursos para a realização de pesquisas. Também os investimentos em RH são existentes e mais conectados com a estratégia organizacional. Nas demais empresas da cadeia encontraram-se áreas de RH reduzidas, quando existentes, e que adotam práticas e políticas de gestão tradicionais. A pesquisa mostrou que falta às empresas e, principalmente, ao RH uma visão integrada de negócios e cadeia de valor, o que tem levado à subordinação das empresas brasileiras e menores às empresas multinacionais e maiores.