Autorregulacão emocional e comportamental em adolescentes com transtorno de humor bipolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Khafif, Tatiana Cohab
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-22092021-135603/
Resumo: Objetivos: Este estudo transversal examinou a relação entre funções executivas, processamento emocional e fatores ambientais, como componentes da autorregulação, em adolescentes com transtorno bipolar na infância e adolescência (THBIA). Métodos: 58 participantes (36 pacientes com THBIA e 22 controles), com idades entre 12-17, foram recrutados no ambulatório de transtorno de humor bipolar (PROMAN). Os participantes foram avaliados por meio da Escala de Impulsividade de Barret (BIS), Conners Continuous Performance Test (CPT-II), Wisconsin Sorting Cards Test (WCST) e questionário Adjective Checklist (ACL). As variáveis clínicas foram obtidas por meio das escalas K-SADS-PL, C-GAS, CDRS-R, YMRS e SNAP, e uma entrevista estruturada para avaliação demográfica e clínica. Resultados: Adolescentes com PBD apresentaram déficits significativos em todas as três esferas, quando comparados ao grupo controle. Além disso, o processamento emocional foi negativamente correlacionado com a inibição de respostas, atenção / memória operacional e positivamente correlacionado com a flexibilidade mental. Fatores ambientais foram negativamente correlacionados com flexibilidade mental e processamento emocional, e positivamente correlacionados com atenção / memória operacional e inibição de respostas. Conclusão: Assim, os resultados sugerem que a autorregulação seja composta por uma relação interligada entre funções executivas (inibição de respostas, memória operacional e flexibilidade mental), processamento emocional e fatores ambientais, tornando importante que planos de tratamento e intervenção incluam abordagens integradas e multifatoriais