Indução de humor e reatividade a pistas de comida em universitários com alimentação emocional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Decker, Roberto da Cunha
Orientador(a): Araujo, Lisiane Bizarro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/194538
Resumo: A interferência de emoções negativas no comportamento alimentar tem sido denominada alimentação emocional. Indivíduos com propensão a comer sob influência de emoções negativas apresentam sintomas emocionais, maior ganho de peso e maiores dificuldades em emagrecer. Contudo, a capacidade preditiva de questionários de alimentação emocional mostra-se limitada. O objetivo foi avaliar a AE em jovens universitários, verificar a associação com variáveis emocionais e de impulsividade e utilizá-la como medida preditiva para o desempenho em uma tarefa atencional com imagens de comida. Estudantes universitários (n = 150) responderam a questionários sobre perfil alimentar, impulsividade e variáveis emocionais. Dois grupos de participantes com maiores e menores escores em alimentação emocional passaram por uma indução de humor triste e posteriormente responderam a uma tarefa atencional com imagens neutras e de comida. Nos questionários, houve uma sobreposição entre alimentação emocional e descontrole alimentar, e presença de sintomas emocionais (depressão, ansiedade, estresse, desregulação emocional) em indivíduos com altos escores em alimentação emocional. Indivíduos com altos escores em alimentação emocional apresentaram pior desempenho na tarefa atencional, mas sem diferenças quanto ao tipo de imagem. A alimentação emocional se mostrou associada a uma complexa sintomatologia emocional, que pode ser parcialmente responsável por diferenças comportamentais entre grupos com altos e baixos escores dessa medida.