Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ionta, Franciny Querobim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-09092014-104606/
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Resumo: |
Uma alternativa de tratamento para as lesões iniciais de erosão é a aplicação de materiais resinosos. Porém, não há estudos que avaliem a penetração desses materiais no interior da lesão de erosão, o que poderia interferir em sua adesão e efeito. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a penetração do infiltrante, adesivos e selante de fossas e fissuras, sobre lesões iniciais de erosão, com e sem condicionamento da superfície de esmalte. Utilizando um protocolo in vitro, foram estudados os tipos de tratamento em 5 níveis (Adhese®- sistema adesivo autocondicionante de 2 passos, Tetric N-Bond®- sistema adesivo convencional de 2 passos, Single Bond®- sistema adesivo convencional de 2 passos, Helioseal Clear®- selante resinoso e Icon®- infiltrante) e o tipo de condicionamento do esmalte em 2 níveis (com e sem). Os materiais foram corados com 0,02 mg/ml de solução etanólica de isotiocianato de tetrametilrodamina. Para o desenvolvimento da lesão inicial de erosão, 75 blocos de esmalte bovino (4 x 4 mm) foram imersos em HCl 0,01 M, pH 2,3, durante 30 segundos. Posteriormente, em metade da superfície dos blocos foram aplicados os materiais (marcados com rodamina), seguindo as instruções dos fabricantes. Na outra metade, os materiais foram aplicados da mesma forma, mas sem o condicionamento prévio do esmalte. Os blocos foram avaliados por Microscopia Confocal de Varredura a Laser nos modos de reflexão e fluorescência. Nas imagens geradas foram mensuradas a profundidade de desmineralização, a penetração e a espessura dos materiais, por meio do software ImageJ. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA a dois critérios e teste de Tukey (p<0,05). Independentemente do material utilizado, o condicionamento do esmalte resultou em maior profundidade de desmineralização, penetração e espessura dos materiais, do que a situação sem condicionamento (p<0,05). A profundidade de desmineralização foi semelhante para os diferentes materiais (p>0,05), com exceção do Icon® (maior desmineralização) em relação ao Adhese® (p<0,05). Para a penetração dos materiais no esmalte, o Icon® seguido do HeliosealClear® apresentou maior profundidade de penetração, com diferença significativa entre eles (p<0,05) e não houve diferença para o Adhese®, Tetric N-Bond® e Single Bond® (p>0,05). A aplicação do HeliosealClear® resultou em maior espessura de material seguido pelo Icon®, com diferença estatística significativa entre eles (p<0,05), sendo que os outros materiais em estudo apresentaram espessura menor, sem diferença significativa entre eles (p>0,05). Concluiu-se que para todos os materiais resinosos estudados, o condicionamento prévio da superfície de esmalte aumentou a penetração do material no interior da lesão, sendo que o material com maior penetração foi o infiltrante (Icon®). |