Hipomineralização Molar-Incisivo: avaliação da ocorrência de fratura pós-eruptiva e da retenção de selante de fóssulas e fissuras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Jorge, Roberta Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21653
Resumo: A presente tese é composta por dois estudos. O primeiro, uma revisão sistemática, objetivou responder a pergunta: “Em dentes hipomineralizados (P), opacidades amarelo-amarronzadas (E) são mais propensas a fratura pós-eruptiva do esmalte (PEB) (O) comparadas com opacidades branco-cremes(C)?”. As bases MedLine, LILACS, BBO, Cochrane Library, Web of Science, Scopus, Embase, Google Scholar e OpenGrey foram exploradas. Seleção dos estudos, extração dos dados, e avaliação do risco de viés usando a ferramenta Newcastle-Ottawa Scale (NOS) foram realizadas de forma independente e em duplicata. A certeza da evidência foi avaliada segundo o GRADE. De 814 registros recuperados, 8 foram incluídos. A prevalência de PEB foi mais frequente em opacidades amarelo-amarronzadas. Os resultados sugerem que a cor das opacidades em dentes hipomineralizados pode mudar o risco de ocorrência de PEB. Porém a evidência é heterogênea e a certeza de evidência muito baixa. O segundo, um ensaio clínico controlado randomizado objetivou avaliar a retenção do selante de fóssulas e fissuras em primeiros molares permanentes (FPM) com HMI. Os pacientes foram alocados randomicamente em dois grupos: selante ionomérico (Equia Forte® – GC, Europa) e selante resinoso (FluroShield® – Dentisply Sirona, Brasil). A amostra foi composta por 42 crianças, com média de idade de 8,48 anos (±0,55), 20 meninas e 22 meninos. A taxa de sobrevivência dos selantes foi de 0,81 e 0,89 após 6 meses e 0,72 e 0,83 após 12 meses para os grupos RES e GIC, respectivamente. Não foi observada influência do tipo de dente, cor da opacidade ou escore de cárie. Os selantes GIC e RES em molares HMI apresentaram uma taxa de retenção semelhante após 12 meses. (p valor >0,05, Teste Qui-quadrado de Pearson).