Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Simões, Tales Henrique Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-06122019-173528/
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Resumo: |
Diante da crescente complexização da ordem geopolítica global contemporânea, a ascensão internacional do Brasil na primeira década do século XXI suscitou numerosos debates sobre a questão da liderança regional sul-americana. Neste trabalho, analisa-se a suposição majoritária de que o Brasil constitui o líder regional hegemônico por excelência na América do Sul, que contaria com a aquiescência dos demais países da região. Para além do clássico equilíbrio de poder entre os Estados, a preocupação com o exercício da liderança regional está nitidamente subordinada às geoestratégias dos Estados, as quais refletem suas relações de poder, e às estratégias de cunho geral para os territórios nacionais e estrangeiros. Tendo a geopolítica como substrato para o entendimento da política internacional na América do Sul, à luz das relações históricas de dependência e subordinação entre seus atores políticos, suas rivalidades e seus temores quanto a pretensões hegemônicas, busca-se identificar a perspectiva dos países da América do Sul no que se refere à sua visão geopolítica e de política externa quanto a sua expectativa de busca de autonomia e projeção internacional. Por fim, pondera-se sobre se a existência de um ou mais líderes regionais é oportuna ou perniciosa para o fortalecimento do processo de integração sul-americano. |