Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Mariana Sacchi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-30082024-140433/
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Resumo: |
Introdução: A pandemia do Coronavírus (COVID-19) foi o maior desafio para o sistema de saúde nos últimos tempos. Com o aumento dos acometidos em nível pandêmico, alguns hospitais públicos em nosso meio se dedicaram com exclusividade ao atendimento destes pacientes durante o período crítico. A doença pode se apresentar em ampla variedade clínica, desde assintomática até disfunção respiratória grave e morte. Os fisioterapeutas desempenham um papel fundamental no gerenciamento do suporte respiratório, e na manutenção ou recuperação funcional de pacientes em geral, mas também naqueles com COVID-19. Com um perfil clínico de alta gravidade, é possível que os pacientes internados tenham apresentado alteração em seu nível de mobilidade. O curso da mobilidade intra hospitalar bem como seus fatores associados, ainda não são bem conhecidos. Objetivo: Analisar os fatores clínicos e demográficos que influenciaram na mobilidade dos pacientes sobreviventes internados com COVID-19 em hospital público referência durante a pandemia. Método: Estudo longitudinal, retrospectivo, observacional e quantitativo realizado no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com pacientes internados com COVID-19. Resultados: Considerando o período de agosto de 2020 a agosto de 2021, 1503 pacientes foram incluídos no estudo, com média de idade de 51 anos de idade em média. 36% apresentavam SARA grave sendo que 48% fizeram uso de 9 dias em média de Ventilação mecânica invasiva. 62% fizeram uso de alguma modalidade de oxigenoterapia. Na admissão hospitalar, 49% dos indivíduos eram acamados e 51% eram capazes de assumir posturas mais altas, a partir da sedestação. Na alta, o número de acamados foi reduzido para 24% e os não acamados compunham 76% da amostra. SAPS-3, dias de traqueostomia, uso de VMI, prona e atendimentos de fisioterapia na enfermaria tiveram influência no grupo de acamados. Conclusão: Os pacientes acometidos por COVID-19 internados em um hospital de alta complexidade referência na assistência a esta população durante a pandemia tiveram a marcha como nível de mobilidade mais prevalente na alta hospitalar. As variáveis que tiveram maior influência no grupo de acamados foram SAPS-3, dias de traqueostomia, uso de VMI, prona, oxigenoterapia e atendimentos de fisioterapia |