Maloqueiros e seus palácios de barro: o cotidiano doméstico na Casa Bandeirista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Zanettini, Paulo Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-04082006-170833/
Resumo: As Casas Bandeiristas, sedes de fazendas construídas ao redor da vila de Piratininga no decorrer dos séculos XVII e XVIII, são reexaminadas pela óptica da Arqueologia. A partir da análise de componentes construtivos e materiais arqueológicos exumados nessas edificações, são rediscutidas posições há muito consolidadas na produção historiográfica sobre a dinâmica socioeconômica da São Paulo colonial. Propõem-se novas funções e significações para a casa, considerada como componente ativo na conformação e consolidação do espaço colonial mercantil ao longo do vale do Tietê. O estudo da cerâmica de produção local/regional traz de volta à história personagens esquecidos nas demais fontes documentais, contribuindo para a compreensão da inserção dos homens livres no seio da ordem escravocrata. Do alpendre da Casa Bandeirista, divisa-se a aldeia global com sua complexidade e dinâmica próprias, em ritmo e compasso com o processo de mundialização em curso. Por fim, busca-se vislumbrar a reinserção e aproveitamento desses bens enquanto monumentos de alta relevância para a história da metrópole.