Nos caminhos da Serra: Arqueologia, História, Patrimônio e Memória. A ocupação humana na Serra da Cantareira entre os séculos XVII e XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carvalho, Marcos Rogério Ribeiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-04032013-101003/
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo verificar traços da ocupação humana - histórica e pré-histórica - em uma pequena região delimitada como Serra da Cantareira, pertencente à sub-bacia do rio Juquery e Serra da Cantareira, ocupando terras dos municípios de Caieiras, Guarulhos, Mairiporã e São Paulo, por acreditar que a área possa ter sido palco de assentamentos humanos desde épocas préhistóricas, inclusive de tradições culturais diversas à Tupiguarani, além de uma ocupação humana pós-contato de origem européia nas primeiras décadas do século XVI, prosseguindo até os tempos atuais. No entanto, a ausência de um maior número de pesquisas pregressas sobre a região, mesmo em áreas próximas, bem como a não localização de sítios pré-históricos e de pós-contato por meio de métodos arqueológicos neste trabalho, não permitiu inferir com maior segurança este pressuposto. Ademais, foi possível elencar dados e localizar alguns sítios arqueológicos históricos inéditos datados entre os séculos XVIII e XX, possibilitando não só traçar uma trajetória para o processo de ocupação da região, como oferecer novas perspectivas para a compreensão da história do processo de ocupação na região metropolitana de São Paulo, evidenciando-os como bens de interesse patrimonial local e regional. Fato que releva a importância deste trabalho como uma das primeiras tentativas de registrar sinais da presença humana local por meio de métodos e técnicas arqueológicas. Por fim, destaca-se também a importância deste trabalho para a compreensão do processo de devastação da mata nativa local, ocorrida entre os séculos XVII e XX.