A Casa do Bandeirante como espaço museológico (1954-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Andréa Maria Zabrieszach Afonso dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-25102016-105146/
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo abordar historicamente a construção física e simbólica da Casa do Bandeirante, um museu evocativo da época das bandeiras. Ela foi inaugurada em 1955, no encerramento das comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo, tendo sido sua restauração realizada sob responsabilidade da comissão organizadora desses festejos. Primeira das \"casas históricas\" pertencente à Prefeitura Municipal, compõe o atual acervo arquitetônico do Museu da Cidade. Este projeto analisa o período que se estende de 1954 a 1964, durante a primeira fase do museu, sob a direção de Paulo Camilher Florençano, quando o espaço fora projetado para ser um cenário do modo de vida paulista durante o período colonial. Naquele momento a Casa do Bandeirante tratava heroicamente o \"ciclo das bandeiras\", mitificando-o, a partir de uma exposição por meio do period room, eixos conceituais da exposição que lá esteve até 1978. São objetivos desta dissertação compreender e analisar o processo conceitual e institucional de criação da Casa do Bandeirante pela Prefeitura de São Paulo, através da Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, problematizar a primeira montagem curatorial, com a formulação de uma identidade paulista calcada no mito sertanista e seus referenciais museológicos, a formação e o perfil de seu acervo de peças históricas.