O Instituto Adus e a produção de pedagogias humanitárias na cidade de São Paulo: narrativas sobre o ensino de português para refugiados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rinaldi, Sebastião Lisboa de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48137/tde-16082024-085630/
Resumo: A presente pesquisa pretende analisar um conjunto de atividades socializadoras adotadas no ensino de Língua Portuguesa para imigrantes e refugiados em situação de deslocamento forçado para o Brasil, mediante a realização de uma etnografia de atividades pedagógicas desenvolvidas pelo Instituto Adus entidade sem fins lucrativos que atua em prol da garantia de direitos civis e da inserção de imigrantes e refugiados na cidade de São Paulo , e de materiais didáticos utilizados nos cursos de proficiência de português para imigrantes e refugiados, a exemplo das apostilas Conectadus e Portas Abertas. O objetivo da pesquisa consiste em compreender alguns processos de produção de pedagogias humanitárias, práticas educacionais que possibilitam o reconhecimento da humanidade de pessoas que enfrentam políticas de desumanização. Nesse sentido, analiso como o ensino/aprendizagem de um idioma inscrito dentro de uma herança de colonialidades pode se constituir como uma tecnologia de acolhida humanitária, ou mesmo ser instrumentalizado como mecanismo de segregação de determinados grupos de imigrantes.