Tipografia como elemento arquitetônico no Art Déco paulistano: uma investigação acerca do papel da tipografia como elemento ornamental e comunicativo na arquitetura da cidade de São Paulo entre os anos de 1928 a 1954

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: D'Elboux, Jose Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-10092013-093443/
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre o uso da tipografia como elemento arquitetônico na cidade de São Paulo, particularmente em edificações de estilo Art Déco, de 1928 a 1954, demonstrando como a tipografia arquitetônica estabeleceu uma nova relação, não apenas limitada ao edifício em si, mas também com a paisagem urbana e seus habitantes, acompanhando os avanços das relações comerciais, da indústria da informação e do entretenimento durante esse período. A partir da seleção de uma amostra significativa de exemplares de tipografias arquitetônicas nominativas, foi desenvolvida uma série de análises, através de um embasamento teórico, fornecido por uma ampla revisão bibliográfica. Como resultado, foi possível verificar que o estilo Art Déco, de grande penetração na arquitetura da cidade de São Paulo no período estudado, se valeu da tipografia de uma maneira particular, conseguindo com isso promover em várias ocasiões uma relação integral dela com a arquitetura. Também foram encontrados indícios de que a reprodução de um determinado desenho de letra, presente em várias edificações no centro da cidade, pode ter se originado a partir de sua utilização no edifício do antigo Banco de São Paulo. Outros indícios apontam ainda para o possível surgimento desse desenho de letra, a partir da instrumentalização do alfabeto escrito manualmente, utilizado nas pranchas dos projetos desenvolvidos pelo escritório do arquiteto Álvaro Botelho, autor do Edifício Banco de São Paulo.