Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Santo, Adriana de Sousa do Espirito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-27082009-155257/
|
Resumo: |
As quedas atualmente constituem um importante problema de saúde pública, por gerar intercorrências á saúde do indivíduo e até levar a internações hospitalares e ao óbito. Quedas apresentam fatores causadores múltiplos, incluindo elementos ambientais extrínsecos e fatores intrínsecos como aspectos fisiológicos, musculoesqueléticos e psicossociais. O estudo sobre quedas tem privilegiado os idosos e pessoas portadoras de dor musculoesquelética, sendo que muitos idosos também têm queixa de dor. A fibromialgia é uma síndrome dolorosa de etiopatogenia desconhecida que acomete preferencialmente mulheres, sendo caracterizada por dores musculoesqueléticas difusas, locais dolorosos específicos à palpação associados freqüentemente a distúrbio do sono, fadiga, cefaléia crônica e distúrbios psíquicos, como depressão. Assim sendo as pessoas portadoras dessa síndrome apresentam fatores intrínsecos (dor, depressão, fadiga) que podem estar associados às quedas e o objetivo desse estudo foi verificar o risco de quedas nesta população sua relação com intensidade da dor, flexibilidade e qualidade de vida. Participaram do estudo 48 mulheres entre 40-59 anos, sendo 22 com fibromialgia (GF) encaminhadas do Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas e 26 assintomáticas que constituíram o grupo controle (GC). Para avaliar o equilíbrio foi utilizada a Berg Balance Scale (escala Berg), Activities-specific Balance Confidence scale (escala ABC) e teste de tempo de reação. A avaliação da flexibilidade foi utilizando o teste de 3o dedo ao solo. Para caracterizar os sujeitos fibromiálgicos foram realizados: Questionário do Impacto da Fibromialgia (QIF) e Escala Visual Analógica (EVA). Para a análise dos dados foi utilizada Análise Descritiva e Análise Inferencial (teste t student, teste de Mann-Whitney U e correlação simples e de Spearman com nível de significância a = 0,05). Os resultados dos testes de equilíbrio (escala Berg e ABC) mostraram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. A média de dor no GF foi 5,4cm(2,6) e o grupo controle não apresentava dor no dia da avaliação. Houve correlação negativa entre dor e escala de Berg e ABC e não houve correlação entre dor, flexibilidade e qualidade de vida. Correlação entre as escalas: Berg X ABC nos grupos só foi observada no GF. Concluímos que mulheres com fibromialgia apresentam alteração do equilíbrio e que isto pode estar correlacionado com a dor que essas mulheres apresentam constantemente. E o desempenho nos testes está correlacionado, ou seja, quanto mais confiança o indivíduo expressava mais alto foi seu escore na escala de Berg (sem risco de queda). |