Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Clarissa Barros de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-21012009-120402/
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Resumo: |
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) freqüentemente ocasiona alterações de equilíbrio, decorrentes de lesões no sistema nervoso central que afetam os aspectos motores, sensoriais e de integração do controle do movimento. Os objetivos deste estudo foram descrever as alterações de equilíbrio em indivíduos hemiparéticos que haviam sofrido AVEs isquêmicos nos 12 meses anteriores (grupo de estudo - GE), em comparação a um grupo de indivíduos saudáveis (grupo controle, GC), e correlacionar medidas observacionais (Escala de Equilíbrio de Berg: EEB; e Sub-Escala de Equilíbrio do teste de Fugl-Meyer: SEE-FM) e laboratoriais (resultados da Posturografia Dinâmica computadorizada - PDC) no GE. Na PDC, foram realizados o teste de organização sensorial e o teste de controle motor. Foram avaliados 21 pacientes que apresentavam alto nível de desempenho funcional (avaliado pelo Índice de Barthel e pela Categoria de Deambulação Funcional, CDF), e comprometimento neurológico leve (avaliado pela escala de AVE do National Institutes of Health, NIHSS) e sensório-motor dos membros inferiores (avaliado pela sub-escala motora de membros inferiores de Fugl-Meyer). O desempenho do GE foi inferior ao do GC em todas as avaliações de equilíbrio. Os resultados da PDC indicaram pior integração das informações visual e vestibular no GE, comparado ao GC. Adicionalmente, os indivíduos do GE apresentaram maior assimetria na distribuição de peso e na força empregada pelos membros inferiores para se recuperarem de desequilíbrios impostos pelo teste. A PDC foi o único instrumento cujos resultados foram associados a comprometimento da dorsiflexão ativa e da propriocepção na articulação do tornozelo. Houve correlação estatisticamente significativa entre o Índice de Barthel e as escalas de equilíbrio, mas não com a PDC. As pontuações na CDF e na sub-escala motora de membros inferiores de Fugl-Meyer se correlacionaram significativamente com todas as medidas de avaliação de equilíbrio. As pontuações na NIHSS não se correlacionaram significativamente com as medidas observacionais nem com os resultados da PDC. Os três instrumentos de avaliação do equilíbrio apresentaram correlação entre si, e com o antecedente de quedas. As informações obtidas através da PDC contribuíram para melhor caracterização das anormalidades de equilíbrio em doentes hemiparéticos após o AVE. |