Espécies de Eucoilinae (Hymenoptera: Figitidae) parasitóides de larvas frugívoras (Diptera: Tephritidae e Lonchaeidae) no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Guimarães, Jorge Anderson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-110800/
Resumo: Os Eucoilinae e os Opiinae (Braconidae), são os mais importantes parasitóides de larvas de moscas da superfamília Tephritoidea. No sentido de se conhecer as espécies de eucoilíneos no Brasil, sua distribuição geográfica, hospedeiros associados e percentagem de parasitismo, 170 amostras de parasitóides provenientes de 51 municípios das cinco regiões do Brasil foram examinadas. Obtiveram-se 2025 eucoilíneos, dos quais seis espécies (42,82%) estão associadas às larvas de moscas da superfamília Tephritoidea. Foi possível associar os parasitóides à seis espécies de moscas e à 34 espécies de frutíferas de 15 famílias. As espécies de eucoilíneos identificadas são generalistas, parasitando tanto as espécies do gênero Anastrepha (Tephritidae) quanto as da família Lonchaeidae. Aganaspis pelleranoi (Brèthes) é o eucoilíneo mais abundante (29,93%) e com a mais ampla distribuição no Brasil. Dicerataspis flavipes (Kieffer) só foi obtido no Estado de São Paulo, associado às espécies do gênero Anastrepha. Esse parasitóide é mais atraído por carambola, pois 96,34% das espécies de D. flavipes foram obtidas de larvas de moscas nesse fruto. Lopheucoila anastrephae (Rhower) foi associada à Anastrepha pseudoparallela (Loew) e a Neosilba spp. em Passifloraceae (primeiros registros). Aganaspis nordlanderi Wharton foi associada à Anastrepha bahiensis Lima no Estado do Amazonas (primeiros registros de localidade e de mosca hospedeira) e à Neosilbasp. em Pouteria torta (Mart.) no Estado de São Paulo. Aganaspis pelleranoi, D. flavipes e L. anastrephae foram associados à Anastrepha amita Zucchi em pombeiro (Citharexylum myrianthum Cham.) no Estado de São Paulo (primeiros registros de localidade e de mosca hospedeira). Trybliographa sp. que parasita principalmente lonqueídeos, é registrado pela primeira vez no Estado de São Paulo. A percentagem de parasitismo variou de 0,07 a 42,86%, em razão do local da coleta, espécies de frutos e moscas hospedeiras. Foi elaborada uma chave ilustrada de identificação e as seis espécies obtidas neste trabalho foram caracterizadas.