Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Jorge Anderson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-201020/
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Resumo: |
Os eucoilíneos são endoparasitóides coinobiontes de larva-pupa de dípteros ciclorrafos. Várias espécies têm sido associadas às larvas de moscas frugívoras (Tephritidae, Lonchaeidae e Drosophilidae). Foram feitos estudos taxonômicos com as espécies de eucoilíneos e constatou-se que Aganaspis pelleranoi (Brethes) e Aganaspis nordlanderi Wharton (neotropicais) não pertencem ao gênero Aganaspis, mas aos gêneros Ganaspis Forster e Trybliographa Forster, respectivamente. Tropideucoila weldi Costa Lima é sinônimo júnior de Dettmeria weldi (Costa Lima), Lopheucoila truncicola Weld é sinônimo júnior de Lopheucoila anastrephae (Rhower) e Odontosema anastrephae Borgmeier é sinônimo júnior de Odontosema albinerve Kieffer. Foram examinados 4.602 espécimes de eucoilíneos procedentes de 13 Estados de todas as regiões do País. Foram identificadas seis espécies: Dicerataspis grenadensis Ashmead, Ganaspis pelleranoi (Brethes), Leptopilina boulardi (Barbotin, Carton & Kelner-Pillaut), Lopheucoila anastrephae (Rhower), Odontosema albinerve Kieffer e Trybliographa infuscata Gallardo, Diaz & Uchôa. Foi elaborada uma chave para a identificação dessas espécies. As espécies mais numerosas nos levantamentos foram G. pelleranoi (34,20% ), L. boulardi (24, 16%) e D. grenadensis (16, 71 %). Não foi possível associar nenhuma espécie de Eucoilinae às espécies de moscas-das-frutas (Tephritidae), devido à metodologia de coleta. Os parasitóides foram obtidos de larvas frugívoras coletadas de 36 espécies de frutos pertencentes a 14 famílias, sendo que os frutos de Myrtaceae e Anacardiaceae foram os mais atrativos. Em experimentos com olfatômetro de quatro braços, constatou-se G. pelleranoi é mais atraído pelos voláteis de goiabas infestadas do que pelas goiabas não-infestadas; não distingue os voláteis emitidos por goiabas infestadas por hospedeiros nativos (Anastrepha spp.) dos voláteis emitidos por goiabas infestadas por hospedeiro exótico (Ceratitis capitata) e não reconhece os voláteis de goiabas infestadas com larvas maduras dos voláteis de goiabas infestadas com larvas jovens. Constatou-se D. grenadensis é mais atraída por voláteis emitidos de goiabas podres infestadas com larvas de drosofilídeo do que pelos voláteis de goiabas podres não-infestadas e é capaz de distinguir entre os voláteis de goiabas podres infestadas com larvas de drosofilídeo dos voláteis de goiabas maduras infestadas com larvas de tefritídeos. Foi observado que G. pelleranoi e O. albinerve localizam as larvas hospedeiras nos frutos por meio de vibrotaxia e D. grenadensis localiza as larvas hospedeiras nos frutos com o ovipositor. Observou-se que D. grenadensis é parasitóide de larvas de Drosophilidae. |