O processo de represendatação do eu na Clepsidra de Camilo Pessanha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ferreira, José Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-26072011-143244/
Resumo: A questão do intimismo tem ocupado um grande espaço de discussão nos estudos literários com abordagens críticas que ou veem na obra de arte um reflexo da vida do autor, ou tendem a negar qualquer valor subjetivo do texto literário (falando-se, até, na morte do autor). Cada um dos enfoques atribui uma importância diferente para o texto literário. A presente pesquisa teve por objetivo investigar as representações do eu na poesia de Pessanha sem, no entanto, fazer de sua poesia motivo para levantamentos biográficos do poeta. Buscou-se, a princípio, comparar as possíveis relações existentes entre intimismo e modernidade e, estendendo tal relação, comparou-se o intimismo de Pessanha com dois outros poetas significativos da lírica portuguesa do século XIX. Depois, investigou-se, partindo-se de leituras em close reading de poemas do autor, as relações que o eu e o outro estabelecem na poesia de Pessanha. Para tanto, utilizou-se a noção de vulnerabilidade e de estranheza do ser do filósofo Emanuel Lévinas. Por último, foram investigadas as representações diretas do eu e as representações do eu em terceira pessoa.