Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Matangrano, Bruno Anselmi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-10022014-110958/
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Resumo: |
A presente pesquisa é dedicada à poesia do simbolista português Camilo Pessanha, tendo em vista sua relação com a dos autores franceses Paul Verlaine e Stéphane Mallarmé, na tentativa de mostrar que Pessanha em muito supera a imagem de Verlaine Português, ao propor uma obra inovadora e fragmentária, que em alguns aspectos aproxima-se da escrita mallarmeana, preservando, no entanto, toda sua identidade e originalidade. Para tanto, atentou-se aos princípios formais da poética simbolista presentes na obra de cada um dos três, notadamente à sonoridade utilizada como forma de sugestão. Do mesmo modo, foi examinado como o uso de sintaxe truncada em poemas fragmentários pode favorecer os efeitos musicais e plásticos do texto também no sentido de suscitar e evocar imagens. Além disso, buscou-se identificar temas e símbolos comuns ao Simbolismo para verificar como cada um deles desenvolve tais aspectos em suas composições poéticas. A partir das semelhanças, dissonâncias e especificidades entre a poética desses três autores, tentou-se, pois, estabelecer pontos de contato entre a obra de Camilo Pessanha e as de Paul Verlaine e de Stéphane Mallarmé. Estudou-se também o lugar de Camilo Pessanha no movimento simbolista português, uma vez que foi, dentre os portugueses, aquele que mais se aproximou do Simbolismo parisiense, a despeito de muito pouco ter vivido em Portugal. Por fim, pretendeu-se destacar a grande importância destes três poetas para o desenvolvimento daquilo que se convencionou chamar de modernidade lírica. |