A poética da água: a busca de permanência e o fenômeno do adensamento em Camilo Pessanha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Monteiro, Vagner [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94087
Resumo: O presente trabalho se propõe a uma abordagem das recorrentes imagens aquáticas em diversos poemas na obra do poeta português Camilo Pessanha. Para tanto, entendemos, segundo Gastón Bachelard (2002) que toda poética deve receber componentes de essência material, dentre os quais, para a obra de Camilo Pessanha, a água é o mais significativo de tais elementos. As imagens, na obra do poeta, apresentam-se fragmentadas e fugidias e, sendo assim, revela-se, por parte do sujeito poético, além da consciência da efemeridade das coisas, um desejo de fixar na forma estética o instante em que as imagens poéticas são percebidas. Pretendemos investigar, na obra do poeta, de que modo a água, matéria estética fundamental para sua poética, é trabalhada, dentre outros expedientes utilizados, para representar o aspecto fugidio da realidade, para atingir o adensamento da matéria e a permanência, a fixação do instante poético